20061203

Regozijo do Tempo



A demência do tempo emana de um sentimento, porém nascida de uma corrente de afogo poético.
Como um agoiro metamórfico que se deixou catapultar para um delírio de ninfeta poisada na
linha da existência. Sorriso arrojado de uma montanha afumada pelo sublime descontentamento do tempo.
Eternidade a um instante de réstia moral... ou mortal.

1 comentário:

sandra caduff disse...

ou se for uma réstia imortal, deixamo-nos esvoaçar num vazio de condicionantes físicas, um êxtase absoluto, uma vivência infinita, uma condição desfeita de preconceitos e suaves carinhos de memórias que nunca desvanecem e que nos acolhem quando o vento se torna demasiado arrojado e a chuva parece não cessar...
uma réstia de fé, na paz do desconhecido.
Que bela alma que te transporta!