No entanto, o que acontece é que controla de um lado e aumenta do outro (para compensar?!).
Questão: para quê controlar se a emoção se encontra lá?
Poderia ser para manter um estado de equilíbrio e lucidez contra o que nos vai invadindo a alma…
Em tempos ouvi algo que me fez mais sentido: transformar emoções em sentimento. Basicamente, em amor. Porque o amor não magoa e as emoções sim.
O exemplo prático foi quando deixei de questionar “certos e determinados” amores e comecei a aceitá-los como algo puro e inevitável.
Digo exemplo prático porém, há ainda situações em que me permito caminhar emocionalmente por caminhos menos puros e que me vão “conspurcando” o olhar e tornando-me turva!!
A última que ouvi e que me fez ainda mais sentido (e qual será a próxima!?) foi o desapego das emoções!
Isso mesmo. E ao ouvir achei que, realmente, era básico: “È isso mesmo! Viver o sentimento de amor e crescer á base dele, até porque, afinal, tudo é amor. Tudo o que existe foi criado por alguém… logo é amor e esse mesmo alguém, sendo parte da Natureza e de toda a criação Divina, também é vibração de amor! Básico!!”.
Mas não… Não é básico.
Uma pessoa cresce de tal maneira “limitada” por tanta dúvida ou emoção que se habitua a ela.
È como andar doente uma vida inteira e no momento em que se pode estar saudável, sentir falta de algo. Ser estranho estar saudável pois nunca se esteve e não se sabe como é!
Desapego de emoções é um trabalho complexo e exigente mesmo sabendo que o resultado final pode ser…
Bem, ia dizer gratificante mas não encontro palavra ou termo certo para exprimir.
Mas como amar incondicionalmente se desde tenra idade fomos “ensinados” a escolher?
Ah pois é…
(… eu amo, tu amas, ele ama…)
O truque será confiar.
Mas como confiar em algo que sempre esteve camuflado e associado a actos dolosos e difíceis?
Não seremos tão iguais aos cães de Ivan Pavlov a funcionar de uma forma tão condicionada?
E ainda dizem que a raça humana é mais evoluída…
Não sei… Será?