20061220

Sentir

Ouve-se falar, frequentemente, em “Controlar as emoções”.
Aqueles comentários típicos do “tenho que controlar a raiva… o medo… os ciúmes…” e por ai fora.
No entanto, o que acontece é que controla de um lado e aumenta do outro (para compensar?!).
Questão: para quê controlar se a emoção se encontra lá?
Poderia ser para manter um estado de equilíbrio e lucidez contra o que nos vai invadindo a alma…
Em tempos ouvi algo que me fez mais sentido: transformar emoções em sentimento. Basicamente, em amor. Porque o amor não magoa e as emoções sim.
E eu, que passei anos a “sofrer de amor”, senti-me, quase que, ofendida com um comentário desses.
Mas, aos poucos, compreendi que o amor que senti sempre esteve aprisionado (ou “(a)passionado”) a ciúmes, a insegurança, a raiva, a possessão… e, aí sim, sofri.
O exemplo prático foi quando deixei de questionar “certos e determinados” amores e comecei a aceitá-los como algo puro e inevitável.
E foi quando o meu “lindo coraçãozinho” deixou de sofrer e ficou livre para amar muito mais.
Digo exemplo prático porém, há ainda situações em que me permito caminhar emocionalmente por caminhos menos puros e que me vão “conspurcando” o olhar e tornando-me turva!!
A última que ouvi e que me fez ainda mais sentido (e qual será a próxima!?) foi o desapego das emoções!
Isso mesmo. E ao ouvir achei que, realmente, era básico: “È isso mesmo! Viver o sentimento de amor e crescer á base dele, até porque, afinal, tudo é amor. Tudo o que existe foi criado por alguém… logo é amor e esse mesmo alguém, sendo parte da Natureza e de toda a criação Divina, também é vibração de amor! Básico!!”.
Mas não… Não é básico.
Uma pessoa cresce de tal maneira “limitada” por tanta dúvida ou emoção que se habitua a ela.
È como andar doente uma vida inteira e no momento em que se pode estar saudável, sentir falta de algo. Ser estranho estar saudável pois nunca se esteve e não se sabe como é!
Desapego de emoções é um trabalho complexo e exigente mesmo sabendo que o resultado final pode ser…
Bem, ia dizer gratificante mas não encontro palavra ou termo certo para exprimir.
È (deve ser…) bem mais do que isso.
Mas como amar incondicionalmente se desde tenra idade fomos “ensinados” a escolher?
A preferir o Pin e Pon á Barbie?
Se não podíamos falar com estranhos?
Se jogar á bola era coisa de meninos?
Se alinhávamos logo á nascença naquela desavença familiar que dura há séculos?
Ah pois é…
È como dizer: esqueçam tudo o que aprenderam (e viveram!) até hoje porque há uma forma bem mais simples de existir.
(… eu amo, tu amas, ele ama…)
O truque será confiar.
Mas como confiar em algo que sempre esteve camuflado e associado a actos dolosos e difíceis?
Não seremos tão iguais aos cães de Ivan Pavlov a funcionar de uma forma tão condicionada?
E ainda dizem que a raça humana é mais evoluída…
Não sei… Será?

20061219

Rir é o melhor remédio - Parte I

"O riso: uma nova opção para a saúde

Ficou demonstrado que sem descuidar o rigor científico no atendimento médico, existem novas opções que podem servir de complemento terapeutico e contribuir para o alongamento da vida e, até, chegar aos 120 anos ou mais.
Esta é a experiência ganha durante as tentativas de alguns médicos e profissionais em diferentes ramos que colocam, de maneira mais ampla, o assunto do estado anímico como causa de muitas doenças. Eles afirmam que podem demonstrar quão benéfico é o humor e seu produto imediato, o riso, pois podem ser questões positivas nas terapias de recuperação.
O dr. Raymond Moody assegura que o bom estado de animo possui um importante poder curativo. Reafirmando essa teoria faz propostas concretas para sua inserção nas terapias em instituições da saúde: «Com o decurso dos anos, deparei com um número considerável de casos em que os pacientes que riam de si mesmos recuperavam a saúde, ou pelo menos utilizavam o sentido do humor como resposta positiva e adaptável à doença», enfatizou.
O riso, a gargalhada e mesmo o sorriso são um fenómeno complexo, que envolve aspectos fisiológicos e mentais daquele que o experimenta. Entre os aspectos fisiológicos, Moody salienta a descontracção dos músculos, bem como o movimento do diafragma, músculo que separa as cavidades abdominal e peitoral, que possui uma missão importante na função respiratória. O diafragma vê-se activamente envolvido quando rimos.
Os estudos revelam a profunda relação do riso com os estados fisiológicos e psicológicos do organismo. Entre os últimos, sobressaem o processo de regressão a um nível anterior de funcionamento mental ou emocional, geralmente como mecanismo para aliviar uma realidade que se percebe como dolorosa ou negativa.
Ao rirem, as pessoas exteriorizam simultaneamente emoções e sentimentos percebidos como uma energia que precisa de ser liberada, sobretudo quando precisamos expressar alegria e uma dada situação não o permite. O riso é também contrapartida de impressões negativas ou de certos estados emocionalmente muito prejudiciais como a cólera, o desejo de vingança, entre outros.
Por outro lado, adverte sobre as revelações da imunologia, ao demonstrar a relação estreita entre o estado emocional das pessoas e o funcionamento de seu sistema de defesa.

Este descobrimento abre um caminho fértil não só para as terapias de recuperação, mas também para focalizar as actividades de prevenção, tendo estes factores em consideração."
in Granma Internacional

Não pude de deixar de partilhar uma das melhores terapias do mundo…
Isto porque ao longo do meu dia vejo tanta, mas tanta gente e tão pouca a rir.


Que a imagem seja inspiradora!!!

20061213



Vejo que a fada das borboletas anda escondida debaixo da folhas cobertas de orvalho, vejo um receio...talvez fundado, os tempos estão delicados, há uma parte forte que nos tenta persuadir, esse nevoeiro maldito, quando se fica preso nele é difícil distinguir formas e cores, mas há sempre um raiar de Sol...como eu costumo dizer, mesmo quando há nuvens...o Sol permanece, o que nos é pedido é extrapolar as ilusões visuais que o Universo nos quer pregar, é mais um teste:)

Quando tiveres no meio de um encruzilhada, sabes bem o que fazer...fecha o olhos e deixa-te levar pelo Vento...

Cá pelo país do cogumelos mágicos sentimos falta da tua força, á volta dessa folha orvalhada há um mundo a revolucionar e a tua força é imprescindível, temos saudades...

20061208

spot

Vejo um olhar triste, a escalada de leões, olhar nuvens, um focinho, vértebras, a cauda de um escaravelho, tinta caída no chão, bichinhos a comê-la… Uma espiral. Uma coroa com esmeraldas de 160 kilates (eh eh eh … esta era só para quebrar!). Sai a esmeralda mas fica a coroa! Agora, também, vejo um olhar feroz… e outro neutro. O topo de um avião. Uma ave em queda. Um sugar de néctar. Uma dança… Uma glande.

E tu… o que vês?

20061203

Regozijo do Tempo



A demência do tempo emana de um sentimento, porém nascida de uma corrente de afogo poético.
Como um agoiro metamórfico que se deixou catapultar para um delírio de ninfeta poisada na
linha da existência. Sorriso arrojado de uma montanha afumada pelo sublime descontentamento do tempo.
Eternidade a um instante de réstia moral... ou mortal.

... Mágicos

Existem condições em que, por mais que tentemos exprimir por palavras o que sentimos ou aquilo que nos vai a alma, nada parece coerente (ou digno de) para fazê-lo...
O meu dia foi pura magia.


Todo o dia senti magia.
Pensei mesmo no momento em que chegaria a casa e redigia algo sobre.
O facto é que estamos ligados.

E a prova foi o olhar para o Blog, pela noite, e ter uma surpresa sobre o que tinha estado a pensar o dia inteiro.
Nós somos seres mágicos. Temos o poder de transformar, de criar e multiplicar, de conceber, viver, cultivar.
Conseguimos transformar momentos, palavras, emoções, a própria luz...

Conseguimos alterar o que quisermos e para tal é somente um toque de magia, de amor...
Pois o amor poderia ser descrito como magia (se fosse possível dar uma explicação racional...), como um processo oculto que se vai manifestando com imponentes vibrações em tudo o que somos, olhamos, cheiramos, tocamos, provamos, ouvimos...
Quando agimos sob o amor conseguimos atingir a alquimia interna.

Após essa alquimia interna, criamos momentos mágicos com o que nos rodeia...
E tudo é cíclico.
Quem não experiênciou a magia de um sorriso?

A magia de um abraço?
A magia de um beijo?
A magia de uma agressão?
Tudo é magia... seja lá a forma como é aplicada.
Enquanto dormimos, por “magia”, entramos numa outra realidade...
Somos realmente seres mágicos capazes de criar, de viver a transformar.

Sempre com uma mente aguçada e determinada a desvendar tudo o que é oculto.
Por momentos que vivi hoje acredito cada vez mais no poder da metamorfose!
Todos podemos ser estrelinhas e brilhar...

(E por amor, que equiparo a magia...)
• • • é réstia do meu corpo sem agasalho submetido ás suas asas... Serpenteia-me o pensamento... Dança solto na minha existência • • •


Vale a pena pegar na “
Enciclopédia” e ler um pouco sobre a arte de mágica...
:) e questionava eu o porquê de Cogumelos Mágicos… Basta, agora, descobrir o verdadeiro sentido dos Cogumelos!!